
O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Delegacia Especializada no
Atendimento ao Turista (Deatur), quer começar a ouvir na tarde desta
quinta-feira (23) dirigentes de seis escolas de samba do Grupo
Especial. Eles são suspeitos de terem incitado a invasão à área
restrita no Anhembi, na Zona Norte de São Paulo,
na tarde de terça-feira (21), quando eram divulgadas as notas
atribuídas às agremiações que disputavam o título do carnaval de 2012.
Os diretores das agremiações Império da Casa Verde, Gaviões da Fiel, Vai-Vai, Camisa Verde, Tom Maior e Pérola Negra aparecem em imagens de TV se reunindo e indo em direção à área reservada durante a divulgação das notas. Com a confusão, a apuração foi interrompida. Após reunião entre os presidentes, a Mocidade Alegre, que liderava a disputa, foi declarada campeã. Duas pessoas estão presas acusadas de roubar as cédulas e danificarem o espaço público.
A Polícia Civil, que instaurou inquérito para apurar os crimes, pretende ouvir a partir das 14h desta quinta o depoimento do diretor da Camisa Verde e Branco, Alexandre Salomão, o ‘Teta’. Cenas gravadas pela imprensa o mostram rasgando e chutando as notas, segundo a Deatur. Às 16h, um representante da presidência da escola deverá ser ouvido. Os depoimentos devem ser realizados na sede da Deatur, na região central de São Paulo.
De acordo com o delegado Nico Gonçalves, caso as investigações comprovem o envolvimento desses dirigentes na invasão, eles também irão responder pelos mesmos crimes atribuídos a Tiago Ciro Tadeu Faria, que estava com a camisa da Império, e do integrante da Gaviões, Cauê Santos Ferreira: supressão de documentos e dano ao patrimônio. A pena para esses tipos de crimes pode chegar a seis anos de prisão.
Os diretores das agremiações Império da Casa Verde, Gaviões da Fiel, Vai-Vai, Camisa Verde, Tom Maior e Pérola Negra aparecem em imagens de TV se reunindo e indo em direção à área reservada durante a divulgação das notas. Com a confusão, a apuração foi interrompida. Após reunião entre os presidentes, a Mocidade Alegre, que liderava a disputa, foi declarada campeã. Duas pessoas estão presas acusadas de roubar as cédulas e danificarem o espaço público.
A Polícia Civil, que instaurou inquérito para apurar os crimes, pretende ouvir a partir das 14h desta quinta o depoimento do diretor da Camisa Verde e Branco, Alexandre Salomão, o ‘Teta’. Cenas gravadas pela imprensa o mostram rasgando e chutando as notas, segundo a Deatur. Às 16h, um representante da presidência da escola deverá ser ouvido. Os depoimentos devem ser realizados na sede da Deatur, na região central de São Paulo.
De acordo com o delegado Nico Gonçalves, caso as investigações comprovem o envolvimento desses dirigentes na invasão, eles também irão responder pelos mesmos crimes atribuídos a Tiago Ciro Tadeu Faria, que estava com a camisa da Império, e do integrante da Gaviões, Cauê Santos Ferreira: supressão de documentos e dano ao patrimônio. A pena para esses tipos de crimes pode chegar a seis anos de prisão.
ImagensPelas imagens divulgadas no SPTV desta
semana, é possível ver, no canto esquerdo do vídeo, Josélia Alves,
primeira-secretária da Camisa Verde e Branco. Ao fundo, aparece Tiago
Faria, o jovem que rasgaria as notas dos jurados minutos depois. Darli
Silva, o Neguitão, presidente da Vai-Vai, aparenta estar nervoso. O
representante da Tom Maior, de camisa laranja, também participa da
conversa. No lado direito do vídeo, aparece Caio, intérprete da
Vai-Vai. Depois, todos seguem em fila rumo ao palco da apuração.
O vice-presidente da Gaviões da Fiel, Wagner da Costa, e Renato Maluf, vice-presidente da Vai-Vai, seguem o grupo.
O vice-presidente da Gaviões da Fiel, Wagner da Costa, e Renato Maluf, vice-presidente da Vai-Vai, seguem o grupo.
No outro ângulo, é possível ver o presidente da Pérola Negra,
Edilson Casal, na frente da fila. Atrás dele, novamente Josélia e outro
integrante da Camisa Verde Branco, além de Tiago Faria, com a camisa da
Império de Casa Verde, e o vice-presidente da Gaviões.
Enquanto Alexandre Salomão, diretor de carnaval da Camisa Verde e
Branco, e o presidente da Vai-Vai seguram a grade, Tiago Faria corre
por fora da confusão. O presidente da Pérola enfrenta os policiais para
tentar entrar. Depois consegue, sem problemas.
Um jovem de camisa cinza vai ao encontro do presidente da Gaviões, Donizete, que fala rapidamente com ele. O rapaz é Cauê Santos Ferreira, preso logo depois da conversa com o presidente por danos ao patrimônio.
Outra imagem mostra um dirigente de escola destruindo documentos oficiais. Alexandre Salomão, diretor de carnaval da Camisa Verde e Branco, rasga e chuta os votos, e é retirado do palco pela polícia. Na quarta-feira (22), a polícia foi até a quadra da Camisa, mas Salomão não foi encontrado.
PresosTiago Faria foi preso por dano ao patrimônio público e supressão de documento público. Ele já tem outras passagens pela polícia por roubo e formação de bando ou quadrilha. Além de Tiago e Cauê, a polícia identificou outras quatro pessoas que participaram do tumulto. Os investigadores também querem descobrir quem ateou fogo no carro alegórico da Pérola Negra.
Para o delegado que cuida do caso, não há dúvida de que Tiago e Cauê fazem parte, sim, das escolas Império da Casa Verde e Gaviões da Fiel. "Algum vínculo eles têm. A função que eles fazem dentro da diretoria, eu não sei. Mas eles estavam na mesa da diretoria, no setor onde só os diretores podem acompanhar a apuração", disse Nico Gonçalves.
Um jovem de camisa cinza vai ao encontro do presidente da Gaviões, Donizete, que fala rapidamente com ele. O rapaz é Cauê Santos Ferreira, preso logo depois da conversa com o presidente por danos ao patrimônio.
Outra imagem mostra um dirigente de escola destruindo documentos oficiais. Alexandre Salomão, diretor de carnaval da Camisa Verde e Branco, rasga e chuta os votos, e é retirado do palco pela polícia. Na quarta-feira (22), a polícia foi até a quadra da Camisa, mas Salomão não foi encontrado.
PresosTiago Faria foi preso por dano ao patrimônio público e supressão de documento público. Ele já tem outras passagens pela polícia por roubo e formação de bando ou quadrilha. Além de Tiago e Cauê, a polícia identificou outras quatro pessoas que participaram do tumulto. Os investigadores também querem descobrir quem ateou fogo no carro alegórico da Pérola Negra.
Para o delegado que cuida do caso, não há dúvida de que Tiago e Cauê fazem parte, sim, das escolas Império da Casa Verde e Gaviões da Fiel. "Algum vínculo eles têm. A função que eles fazem dentro da diretoria, eu não sei. Mas eles estavam na mesa da diretoria, no setor onde só os diretores podem acompanhar a apuração", disse Nico Gonçalves.
Os advogados de Tiago e Cauê haviam dito na quarta que entrariam na
Justiça com pedido de liberdade provisória para seus clientes.
Escolas negam ação orquestradaNa terça, a
Império de Casa Verde reuniu a imprensa para dizer que Tiago não faz
parte de sua diretoria e que ele não tinha credencial para ficar na
mesa. A escola informou que não tinha interesse nenhum no que aconteceu
porque não seria rebaixada, segundo o diretor de harmonia, Demis
Roberto. Edilson Cabral, presidente Pérola Negra, afirmou que não tinha
"intenção de rasgar nota nenhuma". Diretores da Gaviões não quiseram
dar entrevista. Vai-Vai, Camisa Verde e Branco e Tom Maior negam que a
ação tenha sido orquestrada.
fonte:globo
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