Nos bastidores do ensaio para o Paparazzo: Roni Mazon fala sobre seus fetiches
(Foto: Alexandre Campbell/Paparazzo)
BBB Roni Mazon é o típico rapaz do interior. Bem diferente da imagem que passou no reality show, ele chega falando baixinho. Com voz mansa, o modelo faz questão de falar pessoalmente com cada um dos integrantes da produção do ensaio fotográfico para o Paparazzo, que vai ao ar nesta quarta-feira,12. Em menos de dois minutos, Roni já está à vontade no galpão da Galeria de Arte Olho da Rua, em Botafogo, no Rio, lugar escolhido como cenário para as fotos (abaixo, assinantes conferem vídeo com o making of do ensaio).
Metrossexual assumido, ele dá uma olhada nas roupas que compoem o tema do ensaio, streetwear (moda de rua). Ao passar por um espelho, Roni dá uma parada para ajeitar o topete. Ao ser questionado sobre sua vaidade, ele é objetivo.
“Eu gosto de me cuidar. Mas não vejo só como uma vaidade. Tomar banho e estar com as unhas sempre limpas, até porque eu gosto de cozinhar, é uma questão de limpeza e higiene”, explica o modelo de 27 anos, que, apesar de não ter muitos pelos no corpo, recorre à depilação para manter peitoral, abdômen e braços lisinhos.
Ex-BBB passa creme no corpo para hidratar a pele
(Foto: Alexandre Campbell/Paparazzo)
Cremes e perfumes
Passar hidrante na pele é o único ritual de beleza do modelo. Por trabalhar com a imagem, ele assume: “Costumo passar creme no corpo para não estourar estrias. Não sei se isso resolve mesmo, mas gosto de manter a pele bem hidratada”.
Apaixonado por malhação – ele vai à academia seis vezes por semana – , Roni garante não ter frescura na hora do banho. “Uso o xampu e o condicionar que estiver no banheiro. Se o cabelo ficar um pouco macio e sedoso está valendo”, brinca o paulista, que aprendeu a cortar o próprio cabelo para manter o corte em dia. Ele também não abre mão de um bom perfume: “Gosto muito de estar cheiroso. Por isso, passo bastante perfume. Uso diferentes marcas para não enjoar ”.
"Já levei cantadas de homens"
Taxado de gay e machista durante o programa por alguns dos participantes e por parte do público, Roni diz não se preocupar com as críticas. “Trabalho como modelo há sete anos e já levei cantadas de homens, principalmente maquiadores e produtores. Se você dá liberdade, eles vão fazer uma brincadeirinha mais besta. Mas eu sempre impus o meu respeito e, por isso, nunca foram ofensivos e nunca chegaram com tudo para cima mim. Eu nunca dei espaço”, afirma.
O modelo, que já teve sua fase pegador quando morava no exterior, diz que entre quatro paredes não vale tudo. “Eu coloco os meus limites. Todo homem tem a fantasia de ir para cama com mais de uma mulher ao mesmo tempo. Eu nunca fui e estaria mentindo se eu falasse que não quero(risos). Mas isso combina mais com a vida de solteiro e hoje estou em uma fase mais de namorar”, garante.
Era o patinho feio. Usava cabelão e óculos fundo de garrafa. Nunca imaginei que pudesse ser modelo."Roni afirma que nunca falhou na hora 'H' e se gaba de ainda não ter usado acessórios na cama para esquentar a relação. “Não me acho a última bolacha do pacote. Mas nesse ponto, eu me garanto fácil. Nunca precisei de nada. Eu deixo a situação fluir até certo ponto. Mas eu gosto mesmo de dominar. Nunca fui o dominado”, assume.
Família sempre presente
Antes de começar o ensaio fotográfico, Roni faz questão de pedir a opinião da mãe, a costureira Maria de Lourdes, que costuma acompanhar o rapaz em parte dos trabalhos. Roni lembra que a oportunidade de ser modelo surgiu durante uma festa regional de agropecuária em sua cidade natal Iacri, no interior de São Paulo.
“Na época eu era o patinho feio da galera. Usava cabelão e óculos fundo de garrafa porque era muito míope. Trabalhava como servente de pedreiro e em granjas. Sempre fui o mais tímido da turma e não gostava de tirar fotos em aniversários. Nunca imaginei que pudesse ser modelo. Mas guardei o cartãozinho do olheiro no bolso da calça”.
Três dias depois da festa, ele conta que sua mãe foi lavar a roupa e viu o papel: “Ela ficou doida. Saiu ligando, marcando e me levou na agência em Presidente Prudente, cidade vizinha de Iacri. Ela foi a grande responsável (risos)”, afirma Roni, que já morou em mais de dez países e estrelou campanhas de moda internacionais.
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