A normalização no abastecimento dos postos de combustíveis de São Paulo
deve durar pelo menos três dias, segundo as empresas distribuidoras.
Caminhões-tanque voltaram a fazer a distribuição nesta quarta-feira
(7), após o sindicato que representa os caminhoneiros autônomos decidir
acatar a decisão judicial que determinava a retomada do trabalho.
Entretanto, os veículos que fazem as entregas estão saindo às ruas
ainda com escolta policial.
Entre a noite desta quarta e a madrugada desta quinta-feira (8),
caminhões abasteceram postos na Zona Sul, como mostrou o Bom Dia São
Paulo. Por volta das 22h30, havia longas filas em um posto na Avenida
Jornalista Roberto Marinho que recebeu combustível. “Meu carro estava
bem na reserva já, tive que sair com o da minha mãe, que ainda tinha um
pouco de gasolina”, contou o empresário Rodrigo Monteiro de Castro.
Desde segunda, os motoristas de caminhões-tanque paralisaram as
atividades em protesto contra as restrições de circulação na Marginal
Tietê e em outras vias do Minianel Viário. Os caminhões estão proibidos
de trafegar nessas vias das 5h às 9h e das 17h às 22h de segunda a
sexta e das 10h às 14h aos sábados.
Na terça, um gabinete de crise começou a funcionar para garantir a
entrega de gasolina, diesel e etanol. Caminhões saíram de refinarias
escoltados pela PM. Um dos primeiros lugares a receber combustível foi
o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.
Nesta quarta, após a decisão da Justiça, alguns postos começaram a
receber combustíveis – entretanto, a maior parte dos estabelecimentos
registrava falta de algum tipo de combustível na cidade. Alguns
caminhoneiros autônomos ainda se recusavam a voltar ao trabalho, e
outros tinham medo de sair sem escolta.
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