Nosso corpo abriga mais células de micro-organismos do que humanas. Essa multidão invisível de bactérias – a maioria desconhecida para a ciência – esta em constante mutação e tanto pode ser nossa aliada, quanto inimiga.
Pesquisa da Universidade do Colorado, publicada este mês na revista Science, apresenta um mapeamento pioneiro dos micro-organismos que vivem no corpo humano.
Eles são cerca de 100 trilhões – dez vezes mais do que o de células humanas. Mais do que conhecer suas características, o levantamento revelou que essa população de bactérias vive em guerra.
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Alguns pontos do corpo são mais pacatos: a boca, por exemplo, tem baixa variedade de espécies de micro-organismos. Outros, porém são disputados de forma hostil.
Para garantir um lugar na parte de trás do joelho ou na flora intestinal, por exemplo, vale até liberar toxinas que destroem as comunidades rivais.
A análise foi feita com novas técnicas de seqüenciamento genético. Nove voluntários tiveram amostras colhidas por três meses, sempre pouco depois de banhos.
Rob Knight, coordenador do estudo, afirma que algumas bactérias podem fazer bem.
Os micro-organismos estimulam o sistema e contribuiriam para a digestão de certos alimentos, produzindo vitamina K.
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