terça-feira, 5 de abril de 2011

Forças leais ao presidente eleito tomam casa de Gbagbo, em Abidjan Do UOL Notícias Em São Paulo

Forças leais ao presidente eleito Alassane Ouattara tomaram a casa do atual mandatário da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, em Abidjan, afirmou um porta-voz dos oposicionistas.

Segundo Patrick Achi, ainda não se sabe se Gbagbo, que se recusa a deixar o poder, estava na residência no momento da invasão.

As tropas da ONU na Costa do Marfim, apoiadas pelas forças francesas, empreenderam nesta segunda-feira em Abidjan ataques aéreos contra os partidários deLaurent Gbagbo, anunciaram a ONUCI e a presidência francesa.

Helicópteros da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI) dispararam contra o palácio presidencial e a residência de Gbagbo, assim como contra dois acampamentos de seu exército, anunciou a força da ONU.

"Helicópteros da ONUCI dispararam contra os acampamentos militares de Agban e Akuedo, assim como sobre o palácio e a residência presidencial", declarou à AFP o porta-voz da força, Hamadoun Touré.

"Trabalhamos com a força francesa Licorne, conforme nosso mandato e a resolução 1975" da ONU, informou.
Um conselheiro de Gbagbo em Paris qualificou esses ataques aéreos de "atos ilegais" e de "tentativa de assassinato".
Um jornalista da AFP comprovou que helicópteros da força francesa Licorne também dispararam contra o acampamento militar de Agban, nas mãos do exército marfinense leal a Gbagbo.
Pouco antes, a presidência francesa tinha anunciado em Paris que a ONUCI empreendeu ações armadas para neutralizar as armas pesadas utilizadas pelos partidários de Gbagbo contra a população civil e que as forças francesas tinham sido autorizadas a apoiá-la.
"O secretário-geral das Nações Unidas (Ban Ki-moon) pediu o apoio das forças francesas a estas operações. O presidente da República (Nicolás Sarkozy) respondeu positivamente a esta demanda e autorizou as forças francesas" da operação Licorne "a participar nas operações realizadas pela ONUCI para a proteção de civis", afirmou o Eliseu em um comunicado.

fonte:uol

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