filho Josué, Dilma, Lula e a ex-primeira-dama
Marisa Letícia no velório de Alencar em Brasília
(Foto: José Cruz/ABr)
O Palácio do Planalto informou que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participarão nesta quinta (31) do velório do ex-vice-presidente José Alencar em Belo Horizonte.
A presidente e o antecessor viajarão pela manhã no avião presidencial, mas não é certo que participarão da cerimônia de cremação, marcada para as 14h.
O caixão com Alencar deverá deixar o Palácio do Planalto às 6h30 em direção a Belo Horizonte. Em Brasília, o corpo foi velado no palácio na tarde e na noite desta quarta (30).
Na capital mineira, o velório no Palácio da Liberdade, sede do governo, deverá ser aberto ao público às 9h e encerrado às 13h.
Na noite desta quarta, Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram juntos, às 21h26 desta quarta (30), no salão do Palácio do Planalto onde o corpo de Alencar foi velado.
Os dois cumprimentaram a mulher de Alencar, Mariza, o filho, Josué, e familiares.
Lula chegou chorando. Aos prantos, ao lado do caixão, ele beijou a testa de Alencar. Dilma também se aproximou do caixão e colocou a mão sobre as mãos do ex-vice-presidente.
A presidente e o antecessor viajaram juntos desde Portugal, onde participaram da cerimônia na qual Lula recebeu o título de doutor "honoris causa" da Universidade de Coimbra. O ex-presidente dedicou o título a Alencar.
Devido ao atraso - a previsão inicial de chegada era às 20h -, os dois se deslocaram de helicóptero entre a Base Aérea de Brasília e o Palácio do Planalto.
Após a chegada de Dilma e Lula, teve início uma celebração católica de encomendação do corpo, aberta ao público. Participaram da cerimônia ministros, governadores e os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (José Sarney, Marco Maia e Cezar Peluso), entre outras autoridades.
Dom Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mencionou o otimismo e fé de Alencar
"Era impressionante o seu otimismo depois de cada cirurgia. Ele dizia: 'não tenho medo da morte. Acredito em Deus'", disse. Segundo Lara Barbosa, o ex-vice-presidente foi um "guerreiro vitorioso".
Alencar morreu às 14h41 desta terça (30), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em razão de falência múltipla de orgãos, decorrente do câncer que o ex-vice-presidente enfrentava havia 13 anos.
fonte:globo
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