Bruna em Maresias. Uma beleza moldada no mar e encontrada na internet
A brincadeira é inevitável. Aos 20 anos, rosto de princesa e surfista profissional, Bruna Schmitz já ouviu muita gente lembrar de sua quase homônima, Bruna Surfistinha. “As pessoas zoavam, mas foi passageiro”, diz. Bruna, de 1,65 metro de altura, chamou a atenção do mundo ao posar para aedição do biquíni da revista americana Sports Ilustrated, uma das mais importantes do gênero esportivo. Foi a primeira esportista brasileira a chegar ali. No ensaio, ela mostra o resultado da vida saudável e dos treinos no mar, quase sempre iniciados de madrugada. “As melhores ondas são de manhã”, afirma ela. Nascida em Salto do Lontra, no Paraná, Bruna começou a surfar aos 10 anos, incentivada pelo irmão mais velho. Aos 12, pegava ondas no Equador, no Havaí e na Austrália. Aos 18, figurava entre as dez melhores do mundo. O convite para a revista, ela conta, veio depois de uma pesquisa dos editores na internet. “Eles me acharam no Google.” Palavra-chave? Beleza...
Bruna Schmitz - Não fazia ideia de que revista era essa, nunca achei que seria algo tão grande. Quando comecei a perguntar e pesquisar, fiquei ate com medo, pensei: “Por que eu? Onde me encontraram?”, essas coisas... Fui até o Canadá sozinha e estava muito nervosa, não sabia como iria ser. Foi uma experiência incrível fazer parte dessa edição. A revista é super profissional, e você pode mostrar o que é. Não pedem para você fazer nada, simplesmente ser você mesma.
Bruna - Eles entraram em contato com a Roxy internacional, meu patrocinador, depois de terem me achado no Google.
Bruna - Não, no começo quando ela ganhou fama, as pessoas me zoavam um pouco, faziam piadinhas, mas foi passageiro.
Schmitz - Meu irmão já surfava, e eu não entendia muito do esporte, não sabia como era, até que um dia ele decidiu inscrever minha irmã, minhas amigas e eu pra fazer aulas de surfe. Assim que comecei, já amei o esporte, me identifiquei, e levei adiante.
Bruna - Estou aqui para o começo da temporada, as competições começam sempre na Austrália, então venho e fico normalmente 2 meses. É difícil passar tempo em casa, a agenda de competições é super corrida, às vezes volto para passar dois dias em casa, mas no máximo de dez a quinze dias.
Bruna - Sim, já viajei bastante, mas ainda quero conhecer muitos outros lugares que não tive a oportunidade por falta de tempo.
Bruna - Sim, viajo com meu namorado pois ele também compete, então nos vemos bastante.
Bruna - Sim, meu quartinho ainda fica lá, adoro minha família... Meus irmãos já não moram mais com a gente, então, quando eu volto pra casa, minha mãe me mima bastante.
Bruna - Não é tão complicada. O mais importante é sempre surfar, não importa as condições, quanto mais surfar, mais evolui. É preciso da alimentação, sempre hidratar o corpo e repor as energias. O mar suga isso tudo.
Bruna - Ano passado, terminei em décimo quarto, então, saí da elite. Para ficar na elite, tenho que ficar entre as 10. Neste ano, vou brigar pra entrar novamente.
Bruna - É, não é muito comum, mas já somos muitas e esse número cresce a cada dia. Acho que, daqui a alguns anos, já vai ser bem popular.
Bruna - Corrido como sempre, mas com menos competições, pois saí da elite do WWT. Vou tirar o tempo livre pra tentar viajar e surfar ondas boas.
fonte: globo
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